sexta-feira, fevereiro 04, 2011

A Vida por vinte reais

Crime ocorrido  nessa sexta feira dia 04 de Fevereiro no bairro Substação revela o lado cruel do ser humano.
Por causa de um desentendimento sobre o pagamento de um aparelho de celular no valor de R$ 20 reais Silvano Ferreira dos Santos,  anos desferiu seis golpes de faca em Eduardo Rodrigues dos Santos que veio a falecer no local.
Após cometer o crime Silvano fugiu do local. Populares informaram o possível paradeiro do criminoso que após cerco bloqueio da Polícia Civil, foi preso em uma fazenda e apresentado na Depol.
Silvano apresentava sintomas de embriaguez, confessou o crime e deu detalhes do assassinato.
Segundo ele, Eduardo teria cobrado o valor de vinte reais de um celular que supostamente ele havia estragado e começaram a discutir momento em que Eduardo teria se armado de uma pedra e partido pra cima dele, momento em que o mesmo desferiu seis golpes de faca na vítima fugindo logo a seguir. Em entrevista à Aranãs FM Silvano não manifestou arrependimento do ato.
Por Jailson Pereira (Aranãs FM)

2 comentários:

  1. credooooo 20 reais? q mundo é esse heim....tenho pena dessa pessoa.

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  2. Quanto vale a vida?
    Com o tempo a gente vai conhecendo a realidade e sentindo-a mais de perto, podendo garantir que tudo passa, é efêmero e transitório, inclusive a própria vida. Estas preocupações tomam maior espaço em nosso íntimo quando vamos perdendo pessoas que estão muito próximas da gente (um pai, uma tia muito querida, um amigo muito especial); e se avolumam, quando assistimos a atos terroristas em escolas, invasões unilaterais a outros países, catástrofes provocadas por fenômenos da natureza, a violência urbana numa escalada crescente, quase inacreditável (matou por causa de um celular, R$ 20,00), assassinatos arquitetados por filhos contra os próprios pais ou avós.
    E o valor da vida, qual é?
    Temos mais: atitudes absurdas, desumanas, frutos da gana pelo dinheiro levando pessoas ao raciocínio de que para se ganhar, ficar rico, vale tudo. Vale corromper e ser corrompido, pisar no próximo, humilhar os seus empregados, mostrar-se “esperto” (na verdade, fraudulento e matreiro). E voltamos à pergunta: Quanto vale a vida? O que é melhor, o carinho, a afabilidade, o diálogo ou o poder passageiro de dispor pela força do impulso, movido pelo repente ou pela precipitação?
    Enfim, parabéns ao colega Jailson pela matéria e ao Jornal A Cidade pela reportagem.

    Julio César Cientista da Religião e Antropólogo.

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