quinta-feira, setembro 29, 2011

Gelson Cordeiro tem seus direitos políticos suspensos por 10 anos


Hélio Silva 
A Justiça condenou o ex-prefeito de Capelinha, Gelson Cordeiro de Oliveira, a pagar multa de R$ 521.386,60, além de suspender seus direitos políticos por 10 anos. O político, segundo a decisão da Justiça, está proibido de contratar com o Poder Público ou receber benefícios, incentivos fiscais ou creditícios pelo prazo de dez anos.

A sentença é da juíza Renata Cristina Araújo, da 1ª Vara da Comarca, que julgou procedente a ação civil pública de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público (MP).

As irregularidades apontadas pelo Ministério Público mostram que com a participação dos colaboradores Aristeu Paranhos, José Maria Batista e Wilson Pinheiro Magalhães foram realizadas licitações com empresas já pré-selecionadas, sendo que as demais eram fantasmas, para desviar cerca de R$ 577.531,49, simulando assim a aquisição de materiais escolares, hospitalares, de limpeza, de construção, medicamentos e alimentos para a Prefeitura de Capelinha.

As documentações falsas foram apreendidas pela Polícia Militar na residência de Geverson Diogo Cerqueira, que confessou ter vendidos notas fiscais falsas para a Prefeitura Municipal de Capelinha.

A atual secretária de Saúde, Flávia Fernandes, conseguiu provar sua inocência. Já a ex-funcionária pública Juvenata Soyer Barbosa e os outros envolvidos foram considerados culpados e devem pagar multas, além de sofrer outras penalidades.

População faz fila para doação de sangue


Hélio Silva 
No último fim de semana (dias 23 e 24), a população de Capelinha procurou a equipe do Hemominas na Escola Estadual Coronel Coelho, no centro, para doar sangue, em um grande gesto de solidariedade. Ao todo, mais de 180 pessoas fizeram doação durante os dois dias.

Antes da retirada do sangue, uma profissional da Fundação, que tem núcleo em Diamantina, explicou aos doadores os critérios para os candidatos, e o valor do gesto realizado. “Não existe nada que possa substituir o sangue”, comentou.

A professora Estelmira Sampaio, 42, do bairro Maria Lúcia, disse acreditar que com essa atitude é possível salvar vidas. “Essa é a quarta vez que pratico este gesto, acredito que todos possamos agir com solidariedade” relatou. O lavrador Roney Lopes, 26, que também já é doador voluntário, disse estar motivado em ajudar, pois algum dia pode também necessitar de doação.

Além de colaborar com vidas, quem realiza doação tem a oportunidade de fazer exames para detectar alguma doença transmissível pelo sangue.

Homens e mulheres que não doaram podem procurar a secretaria municipal de Saúde e solicitar agendamento para doação em Diamantina. Homens podem doar até quatro vezes ao ano e mulheres, até três.