quinta-feira, maio 24, 2012

Entenda como funciona a lei de acesso a informação


Foi publicado no "Diário Oficial da União" desta quinta-feira (17) o decreto que regulamenta a nova Lei de Acesso à Informação, em vigor desde esta quarta no país.
A lei obriga órgãos públicos a prestarem informações sobre suas atividades a qualquer cidadão interessado. O projeto é de iniciativa do Executivo e vale para todo o serviço público do país.
Segundo o texto, os órgãos e as entidades do Poder Executivo federal têm de "assegurar o direito de acesso à informação, proporcionado mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão".
O decreto diz que os órgãos e entidades "deverão implementar em seus sítios na internet seção específica para a divulgação das informações", como banners. "Qualquer pessoa, natural ou jurídica, poderá formular
pedido de acesso à informação. O pedido será apresentado em formulário padrão, disponibilizado em meio eletrônico e físico, no sítio na Internet e no Serviço de Informações
ao Cidadão dos órgãos e entidades."
Se o solicitante tiver negada a informação, poderá apresentar um recurso no prazo de dez dias.
Ainda de acordo com o decreto, "os órgãos e entidades deverão reavaliar as informações classificadas no grau ultrassecreto e secreto no prazo máximo de dois anos". Caso isso não seja feito no período, as informações serão "automaticamente desclassificadas".
O texto determina que, além das informações que podem ser solicitadas pelo público em geral, órgãos e entidades devem divulgar em seus sites informações sobre estrutura organizacional, programas e ações em desenvolvimento, repasses ou transferências de recursos financeiros, licitações realizadas e em andamento, remuneração e subsídios de postos públicos, incluinfo ajudas de custo ou jetons,
Veja abaixo perguntas e respostas sobre a nova lei, de acordo com o texto da legislação e informações da Controladoria-Geral da União (CGU):
O que é a Lei de Acesso à Informação?
A  lei 12527/2011, a chamada Lei de Acesso à Informação, obriga órgãos públicos federais, estaduais e municipais (ministérios, estatais, governos estaduais, prefeituras, empresas públicas, autarquias etc.)  a oferecer informações relacionadas às suas atividades a qualquer pessoa que solicitar os dados.
Como a lei será implantanda, na prática?
A lei determina que os órgãos públicos criem centros de atendimento dentro de cada órgão chamados de SICs (Serviços de Informação ao Cidadão). Esses centros precisarão ter estrutura para atender e orientar o público quanto ao acesso a informações de interesse coletivo como, por exemplo, tramitação de documentos, processos de licitações e gastos públicos.
O que a lei exige dos órgãos públicos na internet?
A Lei de Acesso à Informação estabelece também que as entidades públicas divulguem na internet, em linguagem clara e de fácil acesso, dados sobre a administração pública. Devem constar, no mínimo, registro das competências e estrutura organizacional, endereços e telefones das respectivas unidades e horários de atendimento ao público. Também devem ser publicados registros de quaisquer repasses ou transferências de recursos financeiros e informações sobre licitações, inclusive os editais e resultados. A lei exige ainda que fiquem expostos na internet dados gerais para o acompanhamento de programas, ações, projetos e obras do governo, além de respostas a perguntas mais frequentes da sociedade. As informações devem ser mantidas sempre atualizadas. Apenas os municípios com menos de 10 mil habitantes estão desobrigados a apresentar em um site na internet os dados sobre as operações municipais. No entanto, os órgãos desses pequenos municípios são obrigados a prestar informações sempre que solicitadas.
Quem poderá solicitar informações?
Qualquer pessoa pode pedir dados a respeito de qualquer órgão da administração pública.
É preciso dar razões para o pedido?
Não é preciso apresentar nenhum tipo de justificativa para a solicitação de informações.
Quais informações poderão ser solicitadas?
Não há limites para as informações a serem solicitadas. Podem ser requisitadas quaisquer informaçôes a respeito de dados relativos aos órgãos públicos. Será possível, por exemplo, perguntar quanto um ministério ou secretaria gastou com salários de servidores, com obras públicas, andamento de processos de licitação, detalhes sobre auditorias, fiscalizações e outras.
E se o órgão público não atender ao pedido?
Se o órgão não puder prestar as informações, terá de apresentar uma justificativa. Se o cidadão não aceitar a justifificativa, pode entrar com recurso no próprio órgão. Se ainda não conseguir, pode apresentar outro recurso à Comissão Mista de Reavalização de Informações, instituída pela lei. A comissão vai avaliar o sigilo de dados públicos e as justificativas apresentadas pelo órgão público para não prestar as informações solicitadas. Se entender que a informação pode ser divulgada, a comissão acionará o órgão para que atenda ao pedido do cidadão.
Há informações que não podem ser fornecidas?
Não serão prestadas aos cidadãos informações consideradas sigilosas, tais como assuntos secretos do Estado, temas que possam colocar em risco a segurança nacional ou que comprometam atividades de investigação policial. Dados de casos que corram em segredo de justiça também não serão divulgados, assim como informações pessoais dos agentes públicos ou privados. Nesses casos, o órgão é obrigado a justificar o motivo para não fornecer o dado.
Por quais meios as informações poderão ser solicitadas?
As informações poderão ser solicitadas nos Serviços de Informações ao Cidadão (SICs), que serão instalados em cada órgão público. A lei também determina que seja concedida ao cidadão a opção de solicitar os dados pela internet. Outros meios, como carta e telefone, vão depender dos sistemas adotados por cada órgão.
As informações vão ser prestadas sempre por meio de documentos impressos?
Depende de como o órgão tiver armazenado os dados. Nos casos de arquivos digitais, o cidadão poderá obter as informações em um CD ou outra mídia digital. Se houver necessidade de impressão de um volume elevado de papéis, o cidadão pagará o custo.
Como tramita, dentro do órgão público, o pedido de informação?
Se o órgão tiver a informação ao alcance imediato, o pedido poderá ser atendido no momento em que for feito pelo cidadão, nos SICs. Se houver necessidade de pesquisa, o órgão tem 20 dias, prorrogáveis por mais 10, para atender à demanda. O cidadão será avisado por telefone ou pela internet. Depois desse prazo, o agente público tem que justificar o motivo da não prestação das informações.
Qual será a punição para servidores que não atenderem aos pedidos?
Servidores públicos que não prestarem as informações solicitadas e não apresentarem justificativa legal poderão sofrer sanções administrativas e até ser processados por improbidade.
ONGs (Organizações Não-Governamentais) também estão sujeitas à lei?
As entidades privadas sem fins lucrativos que recebam recursos públicos para a realização de ações de interesse público e que tenham parceria ou convênios com o governo devem divulgar informações sobre o dinheiro recebido e sua destinação.

quarta-feira, maio 09, 2012

Sugestão de local para nova Rodoviária, gera polêmica na Câmara


Nesta última segunda-feira, dia 7, vereadores apresentaram durante a reunião da Câmara Municipal de Capelinha, um requerimento propondo a construção do novo terminal rodoviário na cidade.


Segundo o requerimento apresentado pelos vereadores, a proposta é de adaptação do antigo galpão que seria usado para construção da antiga fábrica de sucos, conhecido hoje como “Galpão do Medioli”.

Na visão dos vereadores favoráveis a proposta, o local é ideal para a criação do novo espaço, pois conta com um terreno de cerca de um hectare, está afastado do centro e próximo ao Anel Rodoviário, possui espaço para estacionamento e também para taxis, além de ser um local de fácil adaptação para o embarque e desembarque de passageiros, lanchonetes, guichês, bares, restaurantes, terminal bancário, banca de jornais e revistas.

A proposta foi apresentada pelos vereadores Déo(PSDB), Wilson Coelho(PSDB), Zezinho Da Vitalina(PMDB), Laerte Barrinha (PHS) e Cleuber Luiz(PP), sendo  aprovada por 5 a 3.
Votaram contra a proposta os Vereadores Cabo Rocha(PV), Valdir do Taxi(PPS) e Gedalvo Fernandes(PPL), manifestando-se contrários por ver na ideia uma tentativa de se apossar do local, sem antes ter certeza a quem pertence.

Para o Vereador Valdir do Taxi, o requerimento foi feito sem antes verificar a existência de algum documento que prove que o prédio foi construído pela Prefeitura. “Toda vida eu ouvi de que o galpão é do Vitório Medioli. Não assino nem aprovo porque não sei se o local é de propriedade particular”, ressalta.

Já o Vereador Cabo Rocha acredita que o requerimento deveria pedir informação a Prefeitura sobre o local. “Vejo uma maldade muito grande na íntegra desse requerimento. Isso é uma falta de ética”, criticou.

O Vereador Zezinho da Vitalina sustentou que não se trata de um projeto de lei, mas sim de uma sugestão para a Administração Municipal. “Trata-se de uma sugestão, que pode ser ou não acatada pela Prefeitura Municipal” explicou.

Entenda o caso

No final da década de 80 e meados da década de 90, o então Deputado Federal Vitório Medioli, anunciou para Capelinha um grande empreendimento, o cultivo de maracujá e a construção de um galpão, que seria usado para a transformação da fruta em polpas e sucos.

Com o novo empreendimento e a expectativa de progresso, a Prefeitura Municipal doou o terreno de um hectare, além de contribuir com materiais para a construção. O local foi construído, mas a fábrica nunca veio e o local passou a ser usado como propriedade particular. Atualmente, o prédio se encontra alugado para a empresa de Motos, do ex-prefeito Gelson Cordeiro.

domingo, maio 06, 2012

Conheça o que faz Academia Capelinhense de Letras


José Carlos Machado é
Escritor,Historiador, Pesquisador
 e Membro do Instituto Geográfico
de Minas Gerais 
No último dia 18 de Abril, a Academia Capelinhense de Letras elegeu o Professor José Carlos Machado como presidente da ACL. Em entrevista, recém eleito, fala sobre projetos da ACL e garante lutar pela literatura local.

A CIDADE. O que é a ACL?

JOSÉ CARLOS: A ACL é uma entidade, que congrega pessoas do fazer literário, artístico e cultural de Capelinha. Compõem de 25 cadeiras, que serão ocupadas inicialmente por no máximo 10 acadêmicos.

A CIDADE: Como surgiu a ideia de criação desta Academia?

JOSÉ CARLOS: A ideia de se criar a ACL, surgiu a quase 12 anos, numa idealização de um grupo de pessoas que incluíam o advogado falecido Dr. Fabiano Otoni, Eu, Tadeu Oliveira, Tico Neves e a Professora Lúcia Cordeiro. Após algumas reuniões mais pessoas aderiram a esse grupo. A academia não foi criada antes por algumas divergências de caráter ideológico relacionadas às exigências para se participar dela. Por exemplo, o Dr. Fabiano, contrariamente à maioria, defendia uma academia elitista, que afinal não vingou, porque a ACL foi criada, sob uma concepção de uma entidade mais aberta.

A CIDADE: O que faz a ACL?

JOSÉ CARLOS: Está em fase de elaboração de seu estatuto, que prevê os seus fins e objetivos, dentre os quais destaco a união dos escritores Capelinhenses, em torno de nossa literatura, arte e cultura.

A CIDADE: Quais são os projetos da atual diretoria da Academia? 

JOSÉ CARLOS: Inicialmente há de ser feito um trabalho de oficialização da academia, qual seja registrar seus documentos básicos (atas e estatutos), além de elaborar o seu Regimento Interno. Em médio prazo pretende-se criar um acervo bibliográfico que reúna toda a produção literária de Capelinha, do Vale do Jequitinhonha, de autores consagrados no Brasil e no Exterior. Ainda também em médio prazo a ACL pretende admitir novos membros.

A CIDADE: Quais são os requisitos para participar da ACL?

JOSÉ CARLOS: O estatuto da ACL estabelecerá os critérios para admissão de membros. Como requisitos, o candidato a membro deverá possuir notório saber no campo da literatura, da ciência, da arte e cultura geral. Além disso, deve dominar conhecimentos da língua portuguesa e ter escolaridade mínima em nível de segundo grau completo.

A CIDADE: Na sua avaliação, capelinha tem incentivado a produção literária?

JOSÉ CARLOS: Sim, aliás, em capelinha tem-se a felicidade de conseguir apoio para todo e qualquer empreendimento, sobretudo das empresas locais. A Academia nasce exatamente com o objetivo de apoiar e incentivar projetos no campo literário.

A CIDADE: Atualmente, uma das grandes reclamações dos profissionais da educação, é o desinteresse dos alunos pela literatura. O que o senhor pensa que deveria ser feito, para solucionar esse problema?

JOSÉ CARLOS: Na qualidade de quem militou em educação por muitos anos, defendo que um dos caminhos mais viáveis para o aprendizado é a leitura.  Deve-se, com todo o empenho e a qualquer custo, incentivar o gosto pela leitura. O aprendizado da escrita virá em decorrência desse esforço. Só escreve bem, quem muito lê. A ACL promoverá atividades que estimulem o gosto pela leitura e escrita em parceria com as escolas, inclusive concursos literários.

A CIDADE: O que o senhor recomenda para aqueles que querem se iniciar na arte literária?

JOSÉ CARLOS: Primeiramente, um grande volume de leitura. A leitura enriquece o conhecimento e o argumento. Depois, vem o ato propriamente de escrita, facilitado por essa prática de leitura. A rigor, até mesmo um analfabeto seria capaz de produzir arte literária, se alguém intermediasse o seu conhecimento com o ato da escrita. Em outras palavras, um analfabeto detém conhecimentos, no quais não consegue expressar por escrito.

A CIDADE: Considerações finais
JOSÉ CARLOS: Como Presidente da Academia, pretendo que ela venha somar ganhos para a cultura capelinhense e que ela obtenha o apoio do qual precisa para crescer e se firmar.

 ATUALMENTE NA REGIÃO, NÃO HÁ NENHUM REGISTRO DE FUNCIONAMENTO DE ACADEMIAS DE LETRAS, TORNANDO INÉDITO O AVANÇO DA COMUNIDADE CAPELINHENSE PARA COM O APOIO DOS DIVERSOS INTELECTUAIS QUE PRODUZEM CULTURA, LITERATURA E ARTE NA REGIÃO 


sexta-feira, maio 04, 2012

AJUDEM NOSSO CONTERRÂNEO PEDRO MORAES DE MINAS NOVAS


Ajude o nosso Conterrâneo Pedro Moraes ganhar o festival Música para todo mundo.

PEDRO MORAES é de Minas Novas e está concorrendo em um Festival no Rio de Janeiro. Para você ajudá-lo a ganhar o Festival, basta seguir as instruções abaixo:


Veja como é Fácil


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quinta-feira, maio 03, 2012

CriaSom oferece Xadrez na rua e promove interação à Capelinhenses


Hélio Souza 

Mesmo com muitos compromissos, o jovem bancário Pedro Antônio consegue encontrar tempo para jogar Xadrez 
         Para incentivar a cultura, treinar o pensamento e promover a interação entre capelinhenses, o Instituto Cultural CriaSom oferece a população todas as sextas e sábados a partir das 16h00min ás 20h00min o projeto CriaXadrez.
          Iniciado desde a inauguração do espaço (21 de Maio de 2011), contava com apenas duas mesas que até hoje são disponibilizas todos os dias durante o expediente. Com o aumento da procura e formação aplicada de professores, surgiu a necessidade de expansão do projeto que atualmente disponibiliza as sextas e sábados, diversas mesas de Xadrez montadas em frente ao CriaSom reunindo pessoas de todas as idades para aprender e jogar xadrez além de interagir entre si. 
          Para iniciantes ou aqueles que desejam aprender a jogar, o instituto também conta com dois professores que ensinam gratuitamente jogadas e mobilidade das peças. 
          Segundo o gestor do Instituto Leonar Barbosa, a expectativa é que o projeto se expanda ainda com a realização de um torneio que deve acontecer com o apoio do Banco do Nordeste através do projeto Edição Cultural 2012 com resposta previstas para junho deste ano.
          Outra grande novidade, foi uma parceria firmada entre o Instituto CriaSom e o Músico Marco Aurélio de Minas Novas que atualmente é professor de teoria musical de violão e tem o objetivo de formar 100 músicos em dois anos, (período no qual residirá em Capelinha). 
          Com esta nova empreitada, o instituto expandiu sua estrutura inaugurando um segundo espaço que conta com Sala de Aula Teórica de Violão e bateria, além de aulas de Cajon.
          O CriaSom também oferece, aulas de luthearia, vendas e concertos de instrumentos musicais. Para conhecer o espaço e saber mais das atividades desenvolvidas pelo Instituto, basta se dirigir á Rua Juscelino Barbosa, 74, no centro de Capelinha das 07h00min ás 21h00min de segunda á sábado.
 

quarta-feira, maio 02, 2012

UNIPAC garante implantação de Faculdade em Capelinha


Hélio Souza 

Diretores da Universidade Presidente Antônio Carlos de Teofilo Otoni, (UNIPAC) visitaram as instalações do Instituto Educacional Manuel Luiz Pego em Capelinha neste último sábado, dia 28 de Abril. A visita teve como objetivo verificar a estrutura do prédio, para a implantação do curso Superior de Engenharia Civil.

Para o curso, a Faculdade irá instalar dois laboratórios de química, além de Biblioteca, laboratório de Edificações e de informática. Segundo o Diretor do Instituto em Capelinha, Dr. Dalmo Fernandes, as adaptações são mínimas e devem ser realizadas antes de Julho, quando possivelmente haverá a vistoria do Ministério da Educação (MEC).

Segundo o diretor, se o Ministério da Educação aprovar as instalações e os laboratórios, a proposta é que entre Dezembro deste ano há Janeiro de 2013, aconteça o primeiro vestibular para o curso de Engenharia Civil. Com duração de 5 anos dividido em 10 períodos, o curso oferecerá inicialmente 50 vagas por período, podendo atingir a cerca de 500 alunos após 5 anos de implantação do curso.

Além deste a previsão é que outros quatro ou 5 cursos sejam implantados na unidade. Segundo o projeto prévio realizado pelas instituições, os cursos de Engenharia Florestal, Direito, Fisioterapia e Farmácia além do curso tecnólogo em Gestão Pública serão implantados.

Atualmente a instituição já oferece cursos de Pós-graduação em Educação, Gestão, Direito, Esporte e de Saúde, as aulas podem ser assistidas conforme a disponibilidade do aluno com inicio todos os meses.