sexta-feira, outubro 21, 2011

Os 5 problemas que mais afetam a população de Capelinha


População pede explicações sobre problemas em ruas, na Florae e no cemitério




Nas últimas semanas, a redação do Jornal A Cidade recebeu sugestões de matérias e reclamações da população sobre problemas estruturais em ruas dos bairros Aparecida e Piedade. E também sobre a situação da Florae e do cemitério municipal.
A dona de casa Rosilda Alves, moradora da rua Deca Abrantes, no bairro Piedade, reclama da situação da via. “Tem quatro anos que eu moro nesta rua e até hoje todo ano é assim: político promete, vem aqui e fala que vai resolver, mas todo ano é essa lama por causa da chuva. Só quem mora aqui é que sabe o tanto que é ruim para as mães de família que tem criança. Eu tenho cinco filhos (com idade entre dois e sete anos) e nesta lama não dá para levar na escola sem dificuldade. É uma lama que não acaba mais”.
A aposentada Geralda Costa, de 62 anos, que mora na mesma rua, completa: “É só chover que aqui a rua vira uma barroca. Não dá nem para atravessar a rua sem encher o pé de lama ou correr risco de cair”.
No bairro Aparecida, a reclamação é de Maria do Rosário Rodrigues, outra dona de casa. Ela foi abordada pela reportagem deste semanário quando leva dois de seus três filhos para a escola. “Por causa da situação da minha rua e das ruas perto dela eu tenho que levar meus filhos para a escola, pois morro de medo de atropelamento ou então deles caírem nos buracos. No fundo do meu quintal quando chove alaga. E lá em casa a gente não dorme, com medo da enxurrada arrebentar o muro”.
No final do bairro, há três ruas com sérios problemas; são elas José Alves Martins, Bela Vista e Peçanha. Moradores destas vias alegam que a situação já se estende há anos e que a maior carência é de infraestrutura básica, como calçamento ou asfalto e meio-fio. A chuva, a cada ano, acentua as dificuldades.
Na parte alta do centro de Capelinha, a rua Ouro Preto também é alvo de reclamações. Isso porque, por ser uma subida de grande inclinação, fica quase intransitável quando chove. Pois a enxurrada faz parte do solo ceder, abrindo enormes crateras, fato que dificulta a vida de quem precisa utilizar a rua e, principalmente, a de quem mora nela. O motorista Robson dos Santos, de 22 anos, que tentava subir a rua na manhã de terça-feira (18), chegou a brincar: “Para conseguir andar aqui, a pessoa tem que ter feito curso para escalar montanhas”.


Florae e cemitério

Antigo palco de eventos e promoções sociais nas décadas de 80 e 90, a Florae de Capelinha atualmente é um imóvel à espera de reforma e melhorias para a implantação de programas sociais. Uma visita rápida pelo local revela a falta de manutenção. Em um dos muros da quadra é possível ler uma frase sobre venda de drogas. Em outra parte, há uma pichação com a palavra ‘crack’.
Outro assunto em voga entre os leitores deste jornal é o cemitério de Capelinha. Construído há mais de 20 anos, o local já não mais comporta a demanda, considerando o crescimento populacional e o número de óbitos. 

 RESPOSTA DA PREFEITURA 

Convênios e projetos

Para responder a estas questões, a reportagem ouviu o assessor de Comunicação do município, Wellington Gomes Vitor, e apurou que na maioria dos casos citados faltam recursos financeiros para a conclusão de obras. Segundo o assessor, estão sendo aguardados recursos de convênios realizados entre o município e os governos estadual e federal. Em relação às ruas do bairro Aparecida, a informação é a de que na José Alves Martins serão utilizados recursos do próprio município. Enquanto as melhorias nas ruas Peçanha e Bela Vista dependem da liberação da verba de um convênio com o governo do Estado. Os documentos foram encaminhados em agosto, mas até o momento não houve o repasse aos cofres do município.
“Posso afirmar que no bairro Aparecida nenhuma administração fez o que esta fez. A maioria das ruas recebeu melhorias significativas e só faltam três para concluir as obras”, comentou Wellington, que completou: “Os recursos ainda não foram liberados; e tão logo sejam depositados, a Prefeitura fará a licitação e determinará o início das obras”.
Sobre a situação da rua Ouro Preto, ele explicou que o serviço de rede pluvial já foi feito. E ainda que há bloquetes no pátio da Prefeitura para serem instalados e, assim, concluir a pavimentação do local. A obra, ainda segundo o que foi apurado, está sendo construída por etapas, sendo que já existe um trecho asfaltado, na parte alta da rua. A previsão é a de após o período chuvoso sejam retomados os trabalhos.
A situação da Florae é de conhecimento do município e, ainda segundo o assessor de Comunicação, existe um regime de comodato entre Capelinha e a Associação do DER (Departamento de Estradas e Rodagens), órgão proprietário do imóvel. Para que no local sejam instalados programas sociais que beneficiem a população, o representante do município esclareceu que faltam verbas. Questionado pela reportagem se a Prefeitura tentou parcerias com empresários locais, Wellington lembrou que muitos foram convidados para uma reunião a fim de serem apresentadas formas de contribuição com programas desta natureza, através de descontos em tributos e impostos. Mas a maioria dos convidados não compareceu ao evento.

Prefeitura começará a vender espaços do ‘novo cemitério’

No que se refere ao cemitério, o assessor de Comunicação Wellington Vitor informou que a Prefeitura comprou (e já pagou, com recursos próprios) um terreno ao lado do atual, para abrigar um novo local de sepultamento. “Está sendo concluída a elaboração de um projeto, que será enviado à Câmara Municipal. Os túmulos não serão mais no sistema de sepultura cavada, mas sim no de gavetas. A princípio iremos disponibilizar, possivelmente ainda este ano, a venda de 50 espaços. Com o dinheiro arrecadado, começaremos a murar e a fazer a infraestrutura inicial”, concluiu.

3 comentários:

  1. Parabens , vcs estão encinando o MMC como se faz uma analise sendo imparcial,pelo menos da pra acreditar q nao estao todos comprados.parabens novamente

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  2. A Câmara de Capelinha tem sido palco de negociações partidárias com vistas à disputa da eleição de 2012. Seja para a corrida majoritária ou proporcional, é comum identificar dirigentes de legendas assediando os vereadores ou vice-versa. As movimentações têm surtido efeito. Que eu saiba, pelo menos 03 parlamentares trocaram de partido.Na maioria dos casos, a cautela foi deixada de lado. Eles têm alardeado que disputarão o pleito por partidos pelos quais não estão filiados atualmente. Tem vereador sonhando até ser prefeito.A estratégia é arriscada, ainda mais em virtude de a tão aguarda janela de transferência ter cada vez menos chances de existir. Setembro era o mês para sacramentar as negociações sem correr o risco de serem enquadrados por infidelidade partidária. Mas o disposto está inserido na reforma política, item delicado e que requer amplo debate antes de ser aprovado pelo Congresso. Para vingar para a próxima eleição, a janela tem de ser aprovada, pela Câmara e pelo Senado, dentro de um mês.Ao declarar abertamente que disputarão o pleito por outras legendas, o trio passa a ser alvo de seus partidos de origem, que, segundo o Tribunal Superior Eleitoral, são os detentores dos mandatos. As siglas, suplentes e o Ministério Público podem cobrar na Justiça a cadeira de quem fizer a troca.

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  3. quem colocou este post foi eu e não o jailson pereira... ou vcs erraram ou tão querendo me sacanear

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